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Dor no pescoço: o que pode ser e qual o melhor tratamento?

Confira as principais causas da dor no pescoço e conheça as melhores técnicas para evitar o desconforto na região e tratá-lo adequadamente!

Publicado em: 05/12/2024 - Atualizado em: 10/12/2024

Imagem do post Dor no pescoço: o que pode ser e qual o melhor tratamento?

A dor no pescoço é um incômodo comum que pode causar desconforto, mal-estar e até mesmo impactar a produtividade e a qualidade de vida. Outro termo que se usa para se referir à condição que frequentemente se relaciona com posturas inadequadas é cervicalgia¹.

De acordo com o grau do desconforto, quando o pescoço está muito tenso ou dolorido, as pessoas podem, inclusive, enfrentar dificuldades para realizar suas atividades diárias simples. Dessa forma, a dor também interfere na concentração e no bem-estar geral.

No entanto, não existe uma causa única para a dor. Diferentes fatores podem desencadeá-la e se você quer saber o que pode ser dor no pescoço e como melhorar a situação, continue a leitura e confira algumas dicas.

Resumo

  • A dor no pescoço, ou cervicalgia, tem origem em fatores como má postura, estresse e uso excessivo de dispositivos eletrônicos.
  • Práticas de alongamento e mobilidade, pausas regulares e exercícios físicos são essenciais para aliviar e prevenir a dor cervical em longo prazo.
  • O uso de celulares e tablets pode ocasionar o “Pescoço de Tartaruga”, condição resultante da postura inadequada e sobrecarga na região.
  • Medicamentos, como analgésicos e relaxantes musculares, oferecem alívio rápido, mas é essencial consultar um médico se a dor persistir ou piorar.

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O que pode causar dor no pescoço?

A dor no pescoço é bastante comum na população² e, geralmente, é uma consequência de má postura, tensão, estresse e o uso excessivo de celular, condições cada vez mais frequentes na sociedade e que constituem aspectos que agravam o quadro³.

Em geral, são problemas no sistema musculoesquelético, que inclui a coluna vertebral, músculos e ligamentos que sustentam a região³. Portanto, é importante reconhecer os fatores para buscar estratégias de alívio e prevenção.

Você já ouviu falar em “Pescoço de Tartaruga”?

Hoje, o uso do celular faz parte do cotidiano e é comum que as pessoas fiquem horas em frente às telas. Contudo, o aumento das queixas de dores na região cervical nos últimos anos tem relação ao modo como os indivíduos usam seus celulares, notebooks, entre outros4.

Sabemos também que, ao manuseá-los, as pessoas os seguram na altura da cintura, por exemplo. Automaticamente, a cabeça inclina para baixo, o que provoca um desalinhamento no eixo de sustentação da cabeça5.

Tal posição cria uma sobrecarga constante na coluna cervical e, com o tempo, pode resultar em uma condição que os especialistas chamam de “Text Neck” ou “Turtle Neck Posture”, que em português significam, respectivamente, “Pescoço de Texto” e “Postura de Pescoço de Tartaruga”5. É uma postura que altera o equilíbrio do corpo e leva a um acúmulo de tensão nos músculos e vértebras do pescoço6.

O que pode ser a dor no pescoço?

Como se vê, as dores no pescoço têm várias origens e é comum entre pessoas de diferentes idades e ocupações. Em geral, relacionam-se a problemas musculoesqueléticos, como tensão muscular e lesões3. Todavia, também podem ser sinal de má postura, especialmente no caso de pessoas que utilizam computador, celular ou tablet sem condições ergonômicas5.

Abaixo, vamos explicar melhor sobre as principais causas para que você entenda melhor a condição.

Tensão muscular e espasmos

A tensão muscular é uma das causas mais comuns3 e ocorre quando há um sobrecarregamento ou manutenção dos músculos em uma posição desconfortável por longos períodos. Dessa forma, passar horas na mesma posição ao usar o computador ou o celular pode agravar a condição2.

Má postura

Nesse sentido, a má postura contribui para a dor na região cervical, uma vez que o pescoço sustenta a cabeça, que representa uma carga considerável para a coluna cervical, especialmente quando não está alinhada corretamente3.

Uso de dispositivos eletrônicos

O uso contínuo de celulares e tablets promove uma inclinação da cabeça para frente, de modo a sobrecarregar a coluna cervical e ocasionar o “Pescoço de Tartaruga”5. A pressão nas vértebras e nos músculos do pescoço gera a sensação de desconforto ou mesmo dor intensa.

Estresse

O estresse também intensifica a dor, pois quando estamos sob tensão, o corpo tende a contrair os músculos, especialmente os da região do pescoço e ombros. Tal tensão aumenta a rigidez e causa desconforto e até dor crônica, que acomete quase metade da população7.

Lesões e traumas

Por fim, lesões em músculos e ligamentos podem ocorrer durante atividades rotineiras, como praticar esportes ou levantar objetos pesados. Em geral, traumas desse nível causam dores temporárias, uma vez que a flexibilidade do pescoço o torna mais vulnerável a torções e impactos3.

Como aliviar a dor muscular no pescoço rapidamente?

Para aliviar a dor muscular no pescoço rapidamente, analgésicos e relaxantes musculares são eficazes, pois proporcionam alívio imediato dos sintomas, além de aplicar compressas quentes ou frias na região, a fim de reduzir a dor e a inflamação3.

Usar compressa para relaxar pescoço funciona?

Sim, usar compressa para relaxar o pescoço é uma estratégia eficaz para aliviar a dor e promover o relaxamento muscular, especialmente quando a condição já impacta o bem-estar3.

Por exemplo, compressas quentes são ideais para relaxar a musculatura e aumentar a circulação sanguínea na área, e são especialmente úteis quando a dor tem origem na tensão ou rigidez muscular.

Por outro lado, compressas frias contribuem na redução da inflamação e do inchaço, portanto, são mais eficazes em casos de lesões agudas ou após atividades físicas intensas. Além disso, alternar entre compressas quentes e frias proporciona um alívio adicional, visto que ajuda a relaxar a região e a reduzir a dor muscular8.

Quais os melhores remédios para aliviar as dores no pescoço?

Quando se trata de aliviar as dores no pescoço, os analgésicos e relaxantes musculares são frequentemente as melhores opções3.

Os analgésicos atuam na redução da dor e inflamação e, por isso, proporcionam um alívio rápido e eficaz. Já os relaxantes musculares promovem a redução da tensão muscular e, assim, aliviam a rigidez e o desconforto.

No entanto, embora a eficácia do remédio para dor muscular no pescoço seja incontestável, é essencial reconhecer quando é hora de buscar a orientação de um profissional de saúde. Se a dor persistir por mais de uma semana, piorar ou se somar a outros sintomas, é recomendável consultar um médico3.

O acompanhamento é essencial para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz, além de ajudar a descartar condições mais graves que podem estar por trás da dor no pescoço.

Como melhorar a dor no pescoço a longo prazo?

Melhorar a dor no pescoço de maneira definitiva requer uma abordagem que combina exercícios, pausas e ajustes ergonômicos – a depender, é claro, da origem do desconforto.

Por exemplo, praticar alongamentos e movimentos de mobilidade ajuda a liberar a tensão da área, além de aumentar a flexibilidade. Também é importante fazer pausas regulares ao trabalhar em posições fixas, como em frente ao computador, para se levantar, caminhar e alongar a musculatura3.

Além disso, a prática regular de exercícios físicos ajuda a fortalecer os músculos que sustentam o pescoço, o que é ideal para reduzir a probabilidade de lesões. Já algumas técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, são interessantes para aliviar a tensão que o estresse provoca3.

Rotina tranquila sem dor no pescoço!

Agora que você já sabe tudo sobre dor no pescoço e suas causas, será mais fácil atuar na prevenção e no tratamento de forma eficaz. Afinal, cuidar da saúde da sua cervical é essencial para manter uma boa qualidade de vida e evitar complicações futuras.

Para mais dicas, acompanhe o blog de Neosaldina.

Sobre o autor

Neosaldina

Neosaldina é referência em dor de cabeça, com formulação especialista de dipirona, isometepteno e cafeína. É indicado para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça, incluindo enxaquecas.

Conheça o autor

1. Soares, J. C., Weber, P., Trevisan, M. E., Trevisan, C. M., & Rossi, A. G. (2012). Correlação entre postura da cabeça, intensidade da dor e índice de incapacidade cervical em mulheres com queixa de dor cervical. Fisioterapia E Pesquisa, 19(1), 68–72. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000100013. Acesso em novembro de 2024.
2. Damasceno GM, Ferreira AS, Nogueira LAC, Reis FJJ, Andrade ICS, Meziat-Filho N. Text neck and neck pain in 18-21-year-old young adults. Eur Spine J. 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29306972/. Acesso em novembro de 2024.
3. Moley, P. J. Hospital for Special Surgery [Internet]. Dor no pescoço. Manual MSD; 2022. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos-articulares-e-musculares/dor-lombar-e-no-pesco%C3%A7o/dor-no-pesco%C3%A7o. Acesso em novembro/2024.
4. Benini, F.M., Guidi, J.F., Campagnolo, M.T., Ciaccia, M.C.C., Ciaccia, F.R.D.A.S., Rullo, V.E.V.. Is cell phone use associated with neck pain and disability in skills of daily activities in young adults?. BrJP [Internet]. Disponível em: https://doi.org/10.5935/2595-0118.20220023. Acesso em novembro de 2024.
5. Cuéllar, J.M., Lanman, T.H. “Text neck”: an epidemic of the modern era of cell phones? Spine J. 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28336483/. Acesso em novembro de 2024.
6. Neupane, Sunil et al. “Text Neck Syndrome - Systematic Review.” Imperial journal of interdisciplinary research, 2017. Disponível em https://www.semanticscholar.org/paper/Text-Neck-Syndrome-Systematic-Review-Neupane-Ali/d4d58fd3e1b10bb6276b926917dc5d2c6d633cab. Acesso em novembro de 2024.
7. Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN). Disponível em: https://ccs.ufrn.br/noticias/noticia/6b58002014dd25cd89ff713ada43b62a. Acesso em novembro de 2024.
8. Secretaria de Estado da Saúde - Sergipe. Disponível em: https://saude.se.gov.br/fisioterapeuta-explica-quando-usar-compressas-de-agua-quente-e-gelada-na-recuperacao-de-lesoes. Acesso em novembro de 2024.

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