O estresse pode causar dor de cabeça?
27/04/2022
CausasA aversão às luzes fortes se encaixa nas duas categorias. Entenda a diferença entre elas.
Publicado em: 27/04/2022 - Atualizado em: 11/11/2024
A causa do aumento da sensibilidade à luz nos olhos pode ser ocular ou não-ocular. Dependendo do caso, o tratamento e a gravidade da situação variam bastante, por isso, ignorar esse incômodo não é recomendado. 1
Nesse post, vamos explicar o que é a fotofobia, de onde vem esse sintoma e o que pode ser feito para aliviar o desconforto que ela causa. Aproveite a leitura!
A fotofobia é uma forma de hipersensibilidade à luz e à claridade, seja natural ou artificial. Essa condição provoca uma reação de extremo desconforto em um ou ambos os olhos, mesmo que a iluminação do ambiente não esteja tão intensa. Com isso, quem apresenta o sintoma tem bastante dificuldade de mantê-los abertos. 1
As pessoas que têm olhos claros, com menos melanina, tendem a ser mais sensíveis à luz do que as quem têm a íris mais escura, pois o pigmento ajuda a bloquear parte da claridade.
Assim, elas podem sofrer um pouco de desconforto em ambientes muito claros ou quando luzes fortes são apontadas para o rosto. Porém, o incômodo tende a passar rápido e apresenta soluções mais simples, como usar óculos escuros.
Os sintomas da fotofobia são 1:
Vale destacar que a fotofobia pode se manifestar em apenas um dos olhos ou em ambos, dependendo da causa. Por exemplo, se a inflamação é leve e atinge apenas o olho direito, o esquerdo pode não apresentar qualquer sintoma. 2
Em outros quadros, mesmo que apenas um lado seja afetado, a claridade percebida pelo olho não atingido pode agravar o incômodo, principalmente quando ocorre fotofobia e dor de cabeça ao mesmo tempo. 3
A fotofobia pode ser causada por problemas oftalmológicos, como infecções e inflamações oculares, ou por condições clínicas que afetam o sistema nervoso, causando desconforto sensorial que se manifesta como uma sensibilidade excessiva à claridade. 1
As causas oculares da fotofobia são 1:
Em geral, qualquer lesão, inchaço ou infecção em tecidos oculares, na retina, córnea, íris ou qualquer outra parte dos olhos, pode gerar a fotofobia.
A fotofobia pode ter causas não-oculares, normalmente envolvendo inflamações no sistema nervoso. São elas 1:
Também é importante citar que algumas pessoas que sofrem de distúrbios mentais, como ansiedade, depressão, transtorno bipolar e síndrome do pânico, podem apresentar crises de fotofobia em certas situações. 1
Não há um padrão de duração para crises de fotofobia. O quadro pode persistir por vários dias ou até que os sintomas sejam tratados adequadamente. O cenário exige que a pessoa se mantenha em ambientes mais escuros, protegida da luz, em especial quando vem acompanhada de enxaqueca. 1
O diagnóstico da fotofobia é feito pelo oftalmologista ou pelo neurologista, de acordo com a causa do sintoma. Como problemas de visão são mais comuns para esse quadro, o médico especialista em olhos é o mais indicado para fazer as avaliações iniciais. 1
Nesse caso, ele pode observar e realizar exames para identificar prováveis doenças oculares que provocam essa sensibilidade à luz. 1
Se não encontrar qualquer indício de problemas nos olhos, o oftalmologista pode encaminhar o paciente para o neurologista realizar exames adicionais, na busca pelo diagnóstico. 1
Quando se pensa em como tratar a fotofobia, além de identificar a causa e tratá-la conforme as orientações médicas, se deve tomar medidas para evitar a claridade e aliviar o desconforto associado à essa condição. As recomendações são 1:
Importante citar que o uso de remédios para aliviar sintomas periféricos e colírios para fotofobia deve ser feito apenas por indicação do oftalmologista, para não agravar a condição por meio de tratamentos indevidos. 1
Há uma relação clara entre fotofobia e dor de cabeça. Por um lado, a sensibilidade à luz serve de gatilho para cefaleias, pois o desconforto pode provocar aumento na produção de cortisol, hormônio ligado ao estresse, que gera rigidez muscular e alterações sensoriais. Além disso, quando se tem uma dor de cabeça, luzes fortes estimulam a atividade cerebral, agravando o quadro. 1
É por isso que pessoas que sofrem de enxaqueca devem ficar em ambientes silenciosos e escuros, a fim de aliviar as crises. Muita claridade e sons muito altos enviam sinais nervosos intensos para o cérebro, que está mais sensível por conta de inflamações, prolongando o desconforto. 1
Nesse caso, o paciente pode optar pelo uso de analgésicos para aliviar a dor de cabeça, como é o caso da Neosaldina tradicional, recomendada para o tratamento de cefaleias leves ou moderadas, e a Neosaldina Dip, versão indicada para combater as crises de enxaqueca.
Lembre-se de ler a bula e verificar com seu médico antes de usar qualquer medicamento.
Diante das informações apresentadas, podemos concluir que, apesar do incômodo grave que traz, a fotofobia tem cura, por meio do tratamento das condições médicas associadas a ela, sejam elas de natureza ocular ou neurológica. 1
A sensibilidade excessiva à luz, por si só, não é uma doença, mas ela pode indicar que há um problema de saúde mais sério por trás do quadro. Para obter um diagnóstico e tratar corretamente o caso, procure o oftalmologista de sua confiança. 1
Com isso, ficamos por aqui. Até a próxima!
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